Instituição
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Sinop.Histórica |
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1865 |
A
Associação Comercial e Industrial de Guimarães
foi criada em Março de 1865, data em que um conjunto de
comerciantes vimaranenses, conscientes da necessidade de se associarem
para melhor defender os seus interesses, decidiram associar-se
com o objectivo de criar uma estrutura associativa. Os
seus primeiros estatutos viriam a ser aprovado em Outubro do mesmo
ano, por Alvará Régio, iniciando assim, legalmente,
a vida da Associação Comercial de Guimarães.
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1882 |
No
ano de 1882, volvidos dezassete anos da sua fundação,
a Associação Comercial, mediante aprovação
de novos estatutos, alarga o âmbito da sua representatividade,
passando a classe industrial a ser admitida como sócia,
facto que veio dar novo incremento à Instituição,
passando esta a ter uma voz mais activa na vida do concelho.
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1884 |
A
Associação desenvolve uma actividade bastante
intensa nos primeiros anos de existência, com especial
ênfase para a elaboração da proposta de
criação de uma escola profissional na cidade de
Guimarães, a qual foi concedida em Fevereiro de 1884,
através da criação da Escola Industrial
Francisco de Holanda.
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1922 |
Apesar
da alusão anterior à admissão de sócios
do sector da indústria, é apenas no ano de 1922
que, em Assembleia Geral, são aprovados os novos estatutos
através dos quais a estrutura associativa passa a usar
oficialmente a denominação de Associação
Comercial e Industrial de Guimarães.
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1923 |
Um
dos principais marcos históricos das primeiras décadas
de actividade da associação, para além
da criação da Escola Industrial Francisco de Holanda,
foi a realização da Exposição Industrial
e Agrícola de 1923, primeira exposição
vimaranense da total responsabilidade da associação,
cuja promoção ultrapassou as fronteiras nacionais.
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1933 |
No
decurso do ano de 1933, o decreto 23039 de 23 de Setembro, vem
alterar por completo a estrutura associativa, uma vez que o
referido decreto estabelecia a criação de Grémios
como únicas associações representativas
das classes patronais. É então criado o Grémio
do Comércio do Concelho de Guimarães, regendo-se
por novos estatutos, bastante limitativos da autonomia prática
da estrutura associativa.
Nesta altura estamos perante o segundo momento (inicialmente
por opção e neste segundo momento por imposição
legislativa) em que a estrutura associativa opta por eleger
a actividade comercial como a sua principal razão de
existência.Excluída a classe industrial da estrutura
associativa, ainda que contra a vontade da própria classe
e dos dirigentes associativos, a associação, agora
designada de Grémio do Comércio, tem de reinventar-se
como forma de se adequar às alterações
do mercado.
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1977 |
O
Grémio do Comércio mantém-se até
1977, data da aprovação dos novos estatutos da
associação, a qual passa a designar-se, novamente,
Associação Comercial de Guimarães.
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1982 |
Esta
postura duraria 5 anos, até Junho de 1982, data em que
a Assembleia Geral aprova os novos estatutos e delibera retomar
a designação de Associação Comercial
e Industrial de Guimarães, situação que
permite, novamente, a admissão de associados do sector
industrial, transformando, inegavelmente a partir deste momento,
a associação na instituição mais
representativa da actividade económica vimaranense.
A
reintegração da classe industrial na estrutura
associativa e os novos desafios colocados às empresas
a partir dos anos 80 do Séc. XX obriga a que a Associação
Comercial e Industrial de Guimarães proceda a uma profunda
transformação na orgânica dos seus serviços.
Juntamente com esta alteração os responsáveis
associativos apostam na ampliação das instalações
com o intuito de responder mais eficazmente ao crescimento verificado
por força da integração do sector industrial.
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1990 |
O
crescimento contínuo da estrutura associada e as exigências
cada vez maiores dos seus associados induzem um novo processo
de profunda reestruturação iniciado no inicio
dos anos 90. A Associação contrata um conjunto
de quadros médios e superiores. Estas contratações
têm como principal objectivo a criação de
gabinetes técnicos especializados de apoio aos associados
com o fim último de proporcionar um incremento qualitativo
ao apoio prestado aos associados e conferindo à ACIG
um papel mais interventor na sociedade local.
A década de 90 marca, igualmente, a afirmação
gradual e segura do papel e influência da ACIG no panorama
económico, social e político local, tornando-a
num fórum privilegiado de discussão e debate sobre
os principais temas da actualidade local e regional.
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Conclusões |
Como
se pode verificar, a Associação Comercial e Industrial
de Guimarães, tem desenvolvido ao longo dos seus 139 anos
de existência, uma intensa actividade em prol do comércio,
indústria e serviços do concelho de Guimarães.
Numa área geográfica de intensa actividade económica
e empresarial o papel dinamizador e coordenador desta estrutura
associativa terá de ser necessariamente reforçado.
É este o principal desafio que se coloca à Associação
Comercial e Industrial de Guimarães para os próximos
anos.
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